
Foto: Federico Masri
Olá, seja bem vindo!
É uma alegria compartilhar um pouco da minha história profissional com você.
Sou jornalista brasileira formada pela PUC-Rio e pós-graduada em Relações Internacionais pela FGV-Rio. Atuei durante oito anos como produtora e editora no canal de notícias GloboNews e dois anos na agência da ONU, laureada com o Nobel da Paz de 2020, World Food Programme.
Com o jornalismo pude desenvolver minha capacidade de captar os assuntos pulsantes na sociedade e transformá-los em pautas nos jornais, programas e documentários, contribuindo para debates de relevância nacional.
Junto com uma equipe muito talentosa, conquistei duas medalhas de prata no New York Film Festival exercendo a função de produtora executiva dos documentários "Trincheiras no deserto" e "Kobani Vive", do diretor vencedor de dois Emmy Gabriel Chaim. Também tive a alegria de fazer parte da equipe que conquistou a segunda colocação no Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional com o programa jornalístico Sem Fronteiras "A vida de refugiados dos Rohingyas, um povo muçulmano".
Por ter um interesse especial em geopolítica e Direitos Humanos, me aventurei em viagens para países como Irã, Líbano e Iraque. Durante minha viagem ao Curdistão iraquiano, pude entrevistar e fotografar mulheres da etnia Yazidi que haviam sido sequestradas pelo Estado Islâmico e buscavam apoio internacional.
Em 2018, deixei o Brasil e iniciei uma viagem como nômade digital por mais de dez países. Ao cruzar cada fronteira, minha visão de mundo era reconstruída. Durante este período, consegui me aprofundar na fotografia documental de rua e desenvolver uma linguagem fotográfica autoral.
A empreitada teve um novo capítulo quando cheguei na África, em 2019, ao assumir o posto de Oficial de Comunicação na agência da ONU World Food Programme. Atuar no combate à fome foi um enorme desafio que ganhou novas proporções, em 2020, com a chegada da pandemia do coronavírus. Pelo trabalho de resposta à crise humanitária causada pela COVID, a agência foi laureada com o Nobel da Paz de 2020. Viver por um ano na Guiné-Bissau e atuar no combate à fome e ao coronavírus foi uma experiência poderosa e transformadora.
Após tantas imersões culturais, retorno ao Brasil para continuar trabalhando com temas de impacto social. Sigo usando a fotografia, os textos e o audiovisual para documentar e interpretar as questões sociais do nosso tempo.